O Teu Corpo Diz Ama-te: Um guia prático de autoconhecimento e autocura
- tim-scott5
- Aug 17, 2023
- 3 min read
"O teu corpo diz ama-te", de Lise Bourbeau é desde há algum tempo o meu livro de cabeceira, porque na verdade (e posso comprová-lo a título pessoal) se ouvíssemos quando o nosso corpo nos fala sempre que ficamos doentes não chegaríamos a ficar.
Isto acontece tão simplesmente porque, segundo a autora, é esta a forma que o corpo encontra para nos chamar a atenção daquilo que estamos a fazer mal, e de que forma é que isso nos prejudica física e psicologicamente.
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Editado pela Pergaminho, neste best-seller mundial - traduzido em mais de 20 línguas -, Lise Bourbeau encara a doença não como um problema em si, mas como uma dádiva que a vida nos faz para nos reequilibrar, reconciliar o corpo e a alma e restabelecer o diálogo entre eles.
Quando o nosso corpo nos fala - através da linguagem da doença - é porque nos quer chamar a atenção para uma forma de pensar que nos é prejudicial. Estes pensamentos prejudiciais, mesmo sendo inconscientes, lesam todo o nosso ser. Por isso, quando uma doença surge, é para nos avisar que é tempo de mudar essa forma de pensar. Infelizmente, a medicina tradicional e mesmo algumas formas de medicina chamadas naturais continuam a encarar a doença como um obstáculo ao bem-estar. Ao lutar contra a doença, estas medicinas limitam-se a fazer desaparecer os sintomas, ignorando a sua origem. Lise Bourbeau encara a doença não como um problema em si mas como uma dádiva que a vida nos faz para reequilibrar o nosso ser, para reconciliar o corpo e a alma e restabelecer o diálogo entre eles.
O título do poema é uma referência a um fenômeno natural que sempre causou muita estranheza, alimentando até crenças e mitos. O "fogo-fátuo" é chama azul que dura apenas alguns segundos e é gerada nos corpos em decomposição.
Um horror grande e mudo, um silêncio profundoNo dia do Pecado amortalhava o mundo.E Adão, vendo fechar-se a porta do Éden, vendoQue Eva olhava o deserto e hesitava tremendo,Disse:"Chega-te a mim! entra no meu amor,E à minha carne entrega a tua carne em flor!Preme contra o meu peito o teu seio agitado,E aprende a amar o Amor, renovando o pecado!Abençôo o teu crime, acolho o teu desgosto,Bebo-te, de uma em uma, as lágrimas do rosto!Vê! tudo nos repele! a toda a criaçãoSacode o mesmo horror e a mesma indignação...A cólera de Deus torce as árvores, crestaComo um tufão de fogo o seio da floresta,Abre a terra em vulcões, encrespa a água dos rios;As estrelas estão cheias de calefrios;Ruge soturno o mar; turva-se hediondo o céu...Vamos! que importa Deus? Desata, como um véu,Sobre a tua nudez a cabeleira! Vamos!Arda em chamas o chão; rasguem-te a pele os ramos;Morda-te o corpo o sol; injuriem-te os ninhos;Surjam feras a uivar de todos os caminhos;E, vendo-te a sangrar das urzes através,Se emaranhem no chão as serpes aos teus pés...Que importa? o Amor, botão apenas entreaberto,Ilumina o degredo e perfuma o deserto!Amo-te! sou feliz! porque, do Éden perdido,Levo tudo, levando o teu corpo querido!Pode, em redor de ti, tudo se aniquilar:- Tudo renascerá cantando ao teu olhar,Tudo, mares e céus, árvores e montanhas,Porque a Vida perpétua arde em tuas entranhas!Rosas te brotarão da boca, se cantares!Rios te correrão dos olhos, se chorares!E se, em torno ao teu corpo encantador e nu,Tudo morrer, que importa? A Natureza és tu,Agora que és mulher, agora que pecaste!Ah! bendito o momento em que me revelasteO amor com o teu pecado, e a vida com o teu crime!Porque, livre de Deus, redimido e sublime,Homem fico, na terra, à luz dos olhos teus,- Terra, melhor que o céu! homem, maior que Deus!" 2ff7e9595c
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